Velhos hábitos nunca morrem
E eu tenho o hábito de me agarrar
em velhas utopias,
em velhos olhares,
em velhas possibilidades.
sábado, 4 de outubro de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Desabafo de um taciturno
Quero que me tirem de minha própria pele, na verdade, imploro que o façam. Mas para ser sincera não sei se estaria disposta a abrir mão de meu lugar, onde o mínimo de meu ser aprendi a entender. Quero tornar-me cega para algumas coisas, surda para outras. Muda também, apenas para ter motivos.
Creio que tantos colos dei, que meus braços já não podem alcançar o que preciso, e sigo solitária com minha mente singular. Não que eu queira dizer que me diferencio do resto de maneira banal, mas digo isso fazendo referência à singularidade de cada mente, de cada ser que vive de enganos, cercados de corpos e solidão.
Como já disse certa vez, todo ano é junho abaixo d'água. Se não for, na verdade, uma vida inteira...
Não clamo por piedade, e nem por nada que terceiros deveriam vir a me dar, já descansei de certos pesares, entendo que minha alma é um ser que vaga abandonado, que toma a dança, em palcos lúgubres, ambíguos, soturnos e vazios, estrelando em um solo que ninguém mais assiste. Como quem toma nos braços a fadiga intensa, sabendo que cada movimento é em vão.
Cansada de ver beleza em prosas desoladas, de olhar adiante e ver melancolia. Meu corpo e minha alma choram pelo verdadeiro plural. É algo que eternamente pede socorro e não o encontra. Desejando apenas ver verdade naqueles que bradam palavras de irmandade, aquela que deveria ser eterna e real. Tento acreditar nisso, mas não importam o que digam, os caminhos da vida, me mostraram em cada passo, a mentira que há por trás disso.
Estamos eternamente sozinhos.
Creio que tantos colos dei, que meus braços já não podem alcançar o que preciso, e sigo solitária com minha mente singular. Não que eu queira dizer que me diferencio do resto de maneira banal, mas digo isso fazendo referência à singularidade de cada mente, de cada ser que vive de enganos, cercados de corpos e solidão.
Como já disse certa vez, todo ano é junho abaixo d'água. Se não for, na verdade, uma vida inteira...
Não clamo por piedade, e nem por nada que terceiros deveriam vir a me dar, já descansei de certos pesares, entendo que minha alma é um ser que vaga abandonado, que toma a dança, em palcos lúgubres, ambíguos, soturnos e vazios, estrelando em um solo que ninguém mais assiste. Como quem toma nos braços a fadiga intensa, sabendo que cada movimento é em vão.
Cansada de ver beleza em prosas desoladas, de olhar adiante e ver melancolia. Meu corpo e minha alma choram pelo verdadeiro plural. É algo que eternamente pede socorro e não o encontra. Desejando apenas ver verdade naqueles que bradam palavras de irmandade, aquela que deveria ser eterna e real. Tento acreditar nisso, mas não importam o que digam, os caminhos da vida, me mostraram em cada passo, a mentira que há por trás disso.
Estamos eternamente sozinhos.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
Filosofia de Calçada
Poesia de boteco,
Radical e metafísico.
Onde é permitido apenas
Pisar em cada risco.
Radical e metafísico.
Onde é permitido apenas
Pisar em cada risco.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Algum desabafo nenhum
Gostaria de dizer como me sinto. Sei que temos nossas diferenças (eu, particularmente desacredito que sejam tantas assim), e até mesmo as adoro aos seus modos. Sei que tivemos histórias marcadas a ferro e fogo em nossa carne, nada foi fácil e nem será, estamos cientes disso. Sinto cada vez mais, o vazio e a dúvida se fazer presente, o acaso e as memórias, zombando de minha crença no amor, na paixão e no companheirismo. Sei de minhas instabilidades, sei que sou tremendamente incerta, mas há coisas que poso garantir, baseando-me nas incertezas de meus sentimentos mais intensos. Vejo em nossa moradia, eternas paixões por corpos que não se fazem presentes, sinto falta do entregar-se infinitamente. Me vejo boba, presa em longos devaneios, e desesperada em minhas sínteses.
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